NOVIDADES

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Informações obtidas no Consulado Gerald o Brasil em Nova Iorque.

Menino de 5 anos paga tratamento de câncer vendendo desenhos online

Um menino norte-americano de 5 anos conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo 3 mil desenhos de monstros, palhaços e alienígenas na internet, muitos deles feitos na cama do hospital.
Aidan Reed, que vive em Kansas City, nos Estados Unidos, foi diagnosticado com leucemia em setembro do ano passado.
Os pai dele, Katie e Wiley, tiveram de ver o filho enfrentar semanas de sofrimento com o tratamento de quimioterapia e outros procedimentos dolorosos, mas tinham esperanças, já que os médicos haviam dito que o tipo de câncer de Aidan tem uma taxa de cura de 90%.
Só que com as contas de hospital se acumulando, os Reed tiveram de colocar a casa da família à venda. Foi aí que surgiu a ideia de transformar um hobby de Aidan em fonte de recursos.
'Eu gosto de desenhar cavaleiros, bobos da corte, palhaços assustadores e alienígenas', disse Aidan ao Survivors Club, uma organização que ajuda pessoas que enfrentam adversidade.
'Eu também gosto de me vestir de palhaços bons e palhaços malvados. Eu posso ser um lobo ou um zumbi...'
Aidan Reed desenhando (Foto: Caters)Aidan Reed desenhando (Foto: Caters)
Sucesso
Durante o tratamento, Aidan gostava de desenhar monstros. Estes desenhos foram colocados à venda na internet pela tia do menino, Mandi Ostein.
'Meu número de sorte é 60, então eu decidi que iria vender 60 desenhos', disse Ostein.
Mas o sucesso foi tanto que a tia de Aidan acabou transformando sua casa em um centro de impressão e envio de desenhos. Muitos deles eram 'assinados' pelo artista.
Pedidos chegaram de vários países do mundo, inclusive do Brasil.
'Eu fiquei chocado com a reação aos desenhos de Aidan. Acho que para ele também tem sido uma boa distração da doença', disse o pai de Aidan, Wiley Reed.
No fim, foram vendidos cerca de 3 mil desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil ( R$ 47 mil), o suficiente para cobrir todos os gastos com o tratamento e cancelar a venda da casa da família.
'É absolutamente inacreditável. Nós somos moradores de uma cidadezinha do Meio Oeste americano. Este tipo de coisa não acontece com a gente', disse Ostein.

Brigadeiro brasileiros faz sucesso em Nova York e gera negocios

Receita passou por algumas modificações para agradar americanos.

Depois do açaí e da água de coco, é a vez do brigadeiro. A receita genuinamente brasileira agora faz sucesso em Nova York. O docinho que qualquer criança brasileira aprende cedo a fazer agora começa a ficar conhecido do outro lado da América. E tem até confeiteiro francês famoso vendendo brigadeiro. Veja as adaptações pelas quais a receita passou para conquistar o paladar dos americanos. Mas o original, irresistível, também virou negócio, pelas mãos de uma brasileira que acertou em cheio ao aliar embalagens bonitas e entrega pela internet.


saiba mais assistindo ao video aqui Globo News

Coincidencias?

Ontem começou a 12 edição do Dançando com as estrelas, aqui nos Estados Unidos. Ao vivo, por uma das maiores teves americaca a ABC, sim a globo também copia isso. Mas estou comentando este fato porque uma das estrelas, a modelo Petra Nemcova, tem uma história singular.

Ela foi uma das vítimas do tsunami que devastou a Indonésia em 2004. Foi gravemente ferida e teve seu quadril quebrado em quatro partes, ficou meses se recuperando e outros meses se tratando para voltar a andar, e agora enfrenta o desafio, e mesmo tendo problemas de mobilidade, em participar de um campeonato de dança.

Mas o que mais me tocou vendo o programa (foi a primeira vez que o assisto), foi quando eles mostraram os bastidores dos ensaios e quando ela e o bailarino que estavam ensaiando receberam a notícia da tragédia no Japão. Ela pareceu reviver todo o acidente e ficou muito abalada e disse saber exatamente o que estava acontecendo lá. Chorou muito e fez uma declaração de que esperava que todos estivesem bem.

Ontem no dia da apresentação ela dedicou sua performance a esta terra e a este povo guerreiro, agora a coincidência é que ontem a globo lançou a novela Morde e Assopra e prestou a sua própria homenagem a terra do sol nascente, já que a história inicia-se lá. Imagens de antes da tragédia (provavelmente no outono de 2010 entre setembro e dezembro), mostra um povo feliz e despreocupado. Além é claro de todas as outras coincidências que ocorrem na história (um terremoto, a descoberta de mais um dinossauro brasileiro, etc).

Isto me toca muito, porque além de ser solidária como ser humano tenho parentes e amigos japoneses. E para quem não viu a homenagem, deixo o vídeo aqui.


Divisoes espaciais sao crueis

sex, 22/10/10
por Francisco Quinteiro Pires |
categoria Planeta Brasil


O fenômeno pode ser observado nos 21 Estados que conhecemos com o caminhão do Planeta Brasil. As cidades norte-americanas têm uma infalível divisão espacial pautada por critérios de raça e de nacionalidade. Todas elas têm o bairro dos brancos, o dos negros e o dos latinos. Eles não se misturam, no máximo se cruzam pela rua ou habitam, temporariamente, o mesmo local de trabalho. Em Chicago, essa separação é bem evidente, como mostram os bairros dos negros, ao sul, e os dos latinos, a oeste.

Na Windy City, os imigrantes também possuem lugares reservados, reprodutores de um país em miniatura, como observamos nas ruas dos gregos, dos poloneses, dos eslavos e dos italianos. Não acredito na democracia racial, termo inventado por certos intérpretes da obra de Gilberto Freyre (1900-1987), sociólogo pernambucano, autor de Casa Grande & Senzala. Segundo os seus defensores, o Brasil não possuiria racismo – pois é o país onde existem relações interraciais verdadeiras.

O preconceito existe, é um fato, mas ele não impede a miscigenação. Essa é a diferença crucial. O Brasil tem mulatos, os EUA não. Na terra do Tio Sam, branco anda com branco, negro se relaciona com negro. Mesmo correndo o risco de generalizar, essa constatação choca. Ela me obriga a pensar o Brasil sob outra perspectiva. E a concluir que essas divisões espaciais por raça e nacionalidade são portadoras de uma experiência cruel.